quinta-feira, dezembro 06, 2007

Engerpenstein


No clássico de terror gótico de Mary Shelley, o Dr. Victor Frankesntein é um cientista obcecado em criar vida a partir de pedaços de pessoas mortas.

Ele então põe em prática sua idéia, recolhendo corpos de necrotérios, faltando, por último, um cérebro. Por engano ele coloca o cérebro de um criminoso nessa criatura.

A criatura fica viva graças a uma parafernália tecnológica e à eletricidade de raios.

O problema é que a experiência é um sucesso e por ser um sucesso é uma desgraça para o seu criador. A criatura tem vida e vontade própria e não age de acordo com as ordens de quem deveria ser seu amo, ela foge do seu controle, mata várias pessoas, ameaçando, inclusive a vida da sua noiva.

Bom essa é a história do romance clássico. Ela deveria servir de exemplo para que as pessoas aprendam que partes de qualquer coisa não formam um todo. E o kiko? Perguntarão os senhores.

A história se repetiu!

O governo do Estado, resolveu fazer melhor, em vez de juntar cadáveres resolveu matar ele mesmo várias empresas e juntar o pessoal delas em uma grande corporação que trata desde a venda de cebolas até a criação de grandes sistemas de informação.

Agora está sentindo o que as centrais sindicais e os sindicatos já sabiam: A empresa criada é um elefante branco. Minha dúvida é se eles fizeram isso de propósito pra justificar o desmantelamento de uma empresa só de uma vez ou se é pura burrice, sendo uma coisa ou outra só posso concluir uma coisa: quem se ferra é o trabalhador.
Agora eles afirmam que a empresa está falida, pois tiveram que dar isonomia pra todo mundo. Ué. E eles não disseram que não ia ter problema nenhum? Que não ia ter problema de isonomia?
E agora estão querendo tirar direitos básicos como o direito de vender 1/3 das férias alegando não ter caixa. Essa empresa não foi criada pra sanar o problema de caixa? Dá pra entender isso?

E o mais estranho é que o criador desse monstro é um partido que se dizia aliado dos trabalhadores....