quinta-feira, dezembro 24, 2009

Um pai, um filho e várias mentiras...

Essa é pra quem é pai e gosta dos filhos (não entram, obviamente, baianos que espetam os filhos).

Imagine que você é casado com uma americana e tem um filho de 4 anos.

Um belo dia a maluca viaja aos EUA com seu filho e ao chegar lá diz que não voltará mais e fica com seu filho, sem lhe dar chance de se despedir ou de falar com o garoto.

Obviamente que você entrará na justiça. Só que a justiça americana sempre dá ganho de causa à mãe.

A mãe se casa novamente (seria esse o amante dela? Não vamos especular) e após o parto do primeiro filho do outro casamento ela morre.

Você pensa: "Agora posso ter meu filho de volta!" - Mas o padastro (padastro??? Padastro não é quando o pai morre?), bom, aquele cara que diz pro seu filho que ele é que gosta do SEU filho e não você. Ele que é um advogado poderoso consegue na justiça a guarda do seu filho.

Depois de muitos anos (e o garoto crescendo com a família que o sequestrou) a justiça diz que você tem o direito de criar o SEU filho.

Aí um juizinho acostumado a soltar bandido do colarinho branco (vide Cacciola e outros) diz que o garoto tem que ser ouvido.

Olha o absurdo: o garoto que lhe foi tirado, que foi educado pela família que o sequestrou e que deve ter ouvido diariamente que é americano (embora se chame João e tenha nascido no Brasil) e que você é apenas um brasileiro nojento e sem coração querendo tirá-lo da família dele deve ser ouvido pelo juiz. O que você acha que o garoto diria?

Mas finalmente, de uma forma ou de outra a justiça americana repara essa enorme injustiça e lhe devolve seu filho.

A família americana sequestradora faz o espetáculo dela, leva o filho envolto em uma bandeira americana e dizendo que seu país o traiu e que vendeu o garoto, sendo que nada mais se fez que não justiça.

Qualquer semelhança com fatos e pessoas reais terá sido mera coincidência.