quinta-feira, julho 20, 2006

Um novo nazismo

Um povo subjugado, humilhado e assassinado diariamente.
Uma nação invadida e ocupada permanentemente, com boa parte do seu território ocupado pelas forças hostis.
Mulheres, crianças e velhos presos sem julgamento e sem direito a defesa.
Campos de refugiados atacados com milhares de mortes.Ataques constantes à população.
Força desproporcional, hostilidade, desejos de eliminação de um povo.
Soldados onipotentes, comandantes supremos decidindo a vida e a morte de pessoas todos os dias, todas as horas.

Isso poderia ser uma descrição da alemanha nazista mas não é.

Isso está acontecendo nesse exato momento e está sendo praticado por um estado soberano, membro das nações unidades e apoiado pelas maiores potências mundiais.

É um novo tipo de nazismo chamado sionismo.

Praticado não por um líder louco e obstinado, mas por um estado criado pela força das nações mais poderosas e imposto a um povo que foi retirado dos seus lares, expulsos das suas terras e negado o direito, sequer de lutar por sua pátria, aliás, que pátria?

Todos condenam os homens bombas (e são condenáveis), mas todos acham justo que Israel lance bombas em creches, hospitais e qualquer lugar público, não importando quantos palestinos morram, contanto que se mate algum líder de alguma facção "terrorista".

Qualificar o Hezbollah de terrorista e permitir que Israel bombardeie o Líbano é ter dois pesos e duas medidas.

Os EUA fazem o mesmo que faziam as nações européias na pré segunda guerra, quando aceitavam e justificavam qualquer ação de Hitler como a ação de um estado soberano.

Estado esse que existe com base em mitologias religiosas onde se afirma que um deus escolheu aquele povo para ser o seu povo e lhes deu aquela terra árida para morar.

Por esse pensamento todas as outras nações do mundo estão condenadas já que foram preteridas pelo deus judáico. Inclusive o grande aliado americano.

Cabe ressaltar que não deve ser visto nenhum antisemitismo neste texto. Acho que o povo judeu tem direito a uma pátria, tem direito a se defender, mas não concordo e nunca vou concordar com as ações agressivas a Israel.
Qualquer pessoa acharia um absurdo se um americano branco resolvesse morar num bairro de negros e, pela hostilização dos vizinhos ele resolvesse sair atirando em todos ao seu lado, inclusive mulheres, velhos e crianças.
É uma situação a qual todos repudiariam, antão a pergunta é: porque a morte de crianças, jovens, mulheres e velhos libaneses ainda não causou uma revolta mundial com passeatas e tudo o mais?

Será o velho ódio ocidental aos árabes pelas derrotas fragorosas na maioria das cruzadas?aCruzadas onde, aliás, árabes e judeus lutaram lado a lado contra essas mesmas nações que hoje se dizem amigas dos judeus.