Sobre cafezinhos e outras cositas

Existem pequenos detalhes que definem a cultura e educação de um povo.

No caso do Brasil existe uma coisa chamada Lei de Gerson, aquela lei não escrita que diz que todo brasileiro quer levar vantagem em tudo. Dessa lei vem outros hábitos que são mera repetições dessa regra.

Por exemplo: Parar o carro na fila dupla, ocupar vaga de deficiente físico (e muitas vezes descer mancando do carro), não respeitar a faixa de pedestre e tomar um cafezinho lembrando que há colegas de trabalho que também apreciam o seu cafezinho.

Quando coloquei o aviso no local do café já esperava algum tipo de reação das pessoas que, mesmo estando erradas e sabendo que estão erradas não aceitam ser chamadas a atenção.

É a típica reação de quem fica irritado se você reclamar que ela parou na fila dupla ou que está ocupando indevidamente a vaga de um deficiente.

Muitos vão dizer que é só um cafezinho e etc., mas esse pensamento é o mesmo de quem joga um papel de bombom na rua e pensa "ah! É só um papelzinho!".

É só um papelzinho que todos irão jogar se não houver alguém pra lembrar que isso está errado. Infelizmente pra essa pessoa que lembrar isso a só caberá uma definição: o chato do papelzinho (ou do cafezinho).