Pena de morte: que idiotice!
Não vou falar da barbaridade que é matar alguém através da força de um estado, mesmo a partir de um julgamento oficial, nem questionarei a validade do julgamento de Saddam Hussein.
O que me deixa indignado é saber que o ditador sanguinário (apoiado pelos EUA), que disseminou guerras (apoiado pelos EUA), que matou curdos (apoiado pelos EUA) e que bombardeou vizinhos (apoiado e financiado pelos EUA) tenha recebido a mesma pena que eu, você e todos os seres humanos, bons ou maus receberam no dia em que nasceram: a nossa pena de morte.
Saddam ia morrer de qualquer jeito, talvez até de uma morte mais sofrida, definhando dia a dia até o fatídico dia, como sucedeu com o seu companheiro Pinochet.
Nós estamos no mesmo barco do Saddam com uma clara vantagem de não sabermos quando será. Se bem que pode ser uma desvantagem: Ele teve tempo de rezar, se despedir dos familiares e encomendar sua alma (embora eu ache que o mármore do inferno o aguarda).
Seria um castigo muito maior que ele ficasse vivo! Até mesmo para que o mundo não se esqueça de que no momento em que um ditador for útil aos EUA ele poderá matar quem quiser, no momento em que sair de controle passa a ser descartável.
O que vimos foi a cena típica de faroeste americano:
A turba irada querendo sangue e gritando insultos ao condenado, a corda sendo colocada no pescoço do bandido, o alçapão se abre e ele cai morrendo instantaneamente, todos comomemoram e vão pras suas casas cuidar de suas vidas.
Até o dia em que vão receber sua sentença.
O que me deixa indignado é saber que o ditador sanguinário (apoiado pelos EUA), que disseminou guerras (apoiado pelos EUA), que matou curdos (apoiado pelos EUA) e que bombardeou vizinhos (apoiado e financiado pelos EUA) tenha recebido a mesma pena que eu, você e todos os seres humanos, bons ou maus receberam no dia em que nasceram: a nossa pena de morte.
Saddam ia morrer de qualquer jeito, talvez até de uma morte mais sofrida, definhando dia a dia até o fatídico dia, como sucedeu com o seu companheiro Pinochet.
Nós estamos no mesmo barco do Saddam com uma clara vantagem de não sabermos quando será. Se bem que pode ser uma desvantagem: Ele teve tempo de rezar, se despedir dos familiares e encomendar sua alma (embora eu ache que o mármore do inferno o aguarda).
Seria um castigo muito maior que ele ficasse vivo! Até mesmo para que o mundo não se esqueça de que no momento em que um ditador for útil aos EUA ele poderá matar quem quiser, no momento em que sair de controle passa a ser descartável.
O que vimos foi a cena típica de faroeste americano:
A turba irada querendo sangue e gritando insultos ao condenado, a corda sendo colocada no pescoço do bandido, o alçapão se abre e ele cai morrendo instantaneamente, todos comomemoram e vão pras suas casas cuidar de suas vidas.
Até o dia em que vão receber sua sentença.