quarta-feira, julho 11, 2012

Diário de um Mané - Como não comer uma professora gostosa e carente

Um aviso importante os posts da série Diário de um Mané (é mudei um pouco o nome) não seguirão uma ordem cronológica, serão escritos aqueles mais contundentes primeiros.

Essa história se passou quando eu já estava na faculdade quando foi contratada uma professora nova gostosa pracaralho. Uma loiraça de olhos verdes, coxas grossas, bundona, uma maravilha além de tudo inteligente.

Como um mané de sorte que sou ela foi morar no mesmo bairro que eu e se prontificou a me dar carona sempre que eu quisesse (tem coisa melhor do que economizar uns vales? Tem, claro, mas eu não entendia isso).

AVISO: Se você se revoltou com o final do filme Debi e Loid prepare-se pra achar eles uns gênios pegadores de mulher.

Pois bem, ficamos amigos a ponto de, após um tempo ela começar a brincar comigo umas brincadeiras sem graça de professora namorar com aluno e essas coisas que minha ética mané não admitia.

Um belo dia ela chegou arrasada: Ao voltar pra casa sem avisar pegou o marido com outra na cama dela e se separou. Aí veio a primeira frase:"Tô com tanta raiva que daria pro primeiro que me pedisse agora!". O que o manezão falou? "Se acalma, respira fundo que a raiva passa!".

E eu continuava pegando carona com ela.

Um belo dia ela me disse que estava há muito tempo sem sexo, que já estava de dedo fino e que precisava beijar alguém. Eu não me prontifiquei a ajudar, não disse para o carro aí que eu te mostro como é beijar. Só disse: "Que coisa, né?". Grande coisa eu tava há uns dois anos que não comia ninguém e ela reclamando de alguns meses. Mané.

Um dia fomos a uma Quinta Cultural (quem lembra disso?). Ao chegar lá ELA me chamou pra dançar e disse: "Não tente fazer nada comigo enquanto dançamos, viu?". Como um bom mané eu obedeci.

No final da festa ela me deixou na porta de casa mas não sem antes dizer:"Entenda uma coisa: quando uma mulher diz pra não tentar nada é porque ela quer que tente, entendeu?".
"Entendi, pode deixar que da próxima eu tento"...!

Resultado: ela conheceu um cara não mané da Paraiba, pediu as contas e foi se embora ser feliz.

E pra piorar ainda tive que escutar um professor comentar:"Rapaz, a professora foi embora. Não achou um homem pra prender ela aqui no Piauí".

Pois é. Só achou um mané como eu!

QUALQUER COINCIDÊNCIA COM FATOS E SITUAÇÕES REAIS TERÁ SIDO MERA SEMELHANÇA.

Memórias do Mané - Estudando na casa da colega

As cenas descritas a seguir são muito revoltantes. Sugere-se cautela ao ler.

Eu estava no primeiro ano do segundo grau, tinha acabado de chegar em Teresina vindo da Bahia.
Logo nas primeiras provas me destaquei na turma do Sinopse com ótimas notas (embora sentasse no fundão).

Na turma tinha uma morena deliciosa, magrinha, cabelos negros lisos, olhos levemente puxados e uns seios de deixar qualquer um babando. Pra minha sorte ela era uma daquelas raridades que gostam de nerds feiosos como eu. Ela começou a chegar junto até que um dia me chamou pra gente estudar química para a prova que iria ter e se ela não estudasse ia levar pau.

Cheguei no horário combinado. Ela morava em um edifício amarelo entre as ruas Pires de Castro e Coelho Resende. Quando ela abriu a porta eu quase caio pra trás. A moça estava em um shortinho de seda que parecia mais um babydoll e uma camiseta também de seda que mal cobria os seios. O que eu pensei? O que qualquer mané pensaria: "Concentra. Você veio aqui pra estudar".

E por mais que ela se encostasse, se debruçasse, deixasse o bico do seio à mostra tudo o que eu pensava era:" BaCl2+Na2SO4 ----------->BaSO4 + 2 NaCl ==> 2HCl + Na2CO3 -----------> H2CO3 + 2NaCl!".

Hoje eu sei que ela estava a fim de outro tipo de química, era química orgânica, com certeza. Mas quando saí do apartamento dela depois do zero a zero tudo que eu pensava era:"Ah se uma morena dessas me desse bola". 

PS.: Se ela tivesse dito: "Eu te chamei aqui porque eu quero transar com você", talvez eu ainda dissesse: "Tem certeza? Mas eu nem trouxe camisinha!". 

Hipocrisia à brasileira

Domingo passado eu estava assistindo um show do Slipknot no Download Festival em Donington Park, Reino Unido. O show é bem parecido com o que aconteceu no Rock in Rio, mas uma diferença me chamou a atenção.

Durante boa parte do show várias moças mostravam os peitos, muitas estavam de top less mesmo. Isso me fez lembrar de uma moça espanhola, acho que veio para um desses BBBs da vida e mostrava os peitos sem medo de ser feliz.

Imediatamente as outras moças da casa se escandalizaram com a cena e com a falta de vergonha da espanhola.

O detalhe é que essas escandalizadas tinham feito sexo ao vivo (embaixo de um edredom, como se todos os espectadores fossem idiotas - 99% não são todos, ok?).

Nas conversas com pessoas conhecidas a maioria das pessoas agem como se nunca tivessem feito sexo na vida e isso me gerou um grande problema na adolescência porque eu tinha a mania de acreditar em tudo o que me contavam, sendo assim se a moça que dormiu na casa do namorado me dissesse que eles não fizeram nada eu acreditava, mesmo porque pra mim não fazia a menor diferença.

Com isso meu mundo feminino se resumia a meninas castas que namoravam mas não transavam e vagabundas que davam pra todo mundo.

Acho que isso explica porque eu namorei tão pouco.