quarta-feira, abril 30, 2008

Ronaldo e os travecos

Imagina que você é o Ronaldo "felômeno".
Imagina que você tá de joelho lascado.
Imagina que você tem a tela aí do lado.
Imagina que tua namorada tá naqueles dias.
Aí cê vai pra balada pra desopilar...
Tem a infeliz idéia de ir com a camisa do clube do coração, que, por acaso é do flamengo.
Aí você já tá lotado. Encontra uma gata, dá uma cantada, ela olha pra você, faz cara de nojo e vira de costas.
Aí você diz que é o Ronaldo "Fenômeno". Ela para! Dá uma olhada de canto de olho e sai gargalhando...
É de revoltar ou não é?
Tá certo que não justifica mas explica...
Bom mas aí cê sai didão procurando uma puta qualquer pra aliviar a tensão.
Nessa hora você esquece que tem grana aos quilos e basta pedir um delivery de mulher...
Aí resolve pegar mulher na rua...
Como o nível de mulher que você está acostumado é no nível de Cicarelli pra lá, você não tem noção da diferença entre uma puta vagabunda e um travesti...
Quando você nota já é tarde e pra piorar uma delas acredita que você é o fenômeno porque viu o documento do seu carro.
Aí ele/ela pede 50 mil pra ficar quieta...
Aí você diz: já tô fudido mesmo...

quinta-feira, abril 24, 2008

Se meu pai fosse prefeito

Meu pai se aposentou pelo Banco do Brasil...

Tá aposentado há oito meses... Ele disse que descobriu a vocação dele: ser aposentado!

Eu acho que é a minha também... O diabo é que, tirando o pessoal da câmara e do senado e trabalhador rural, pra se aposentar a gente tem que trabalhar...

Teve um ex-presidente que se aposentou com trinta e poucos anos e ainda se sentiu no direito de chamar os aposentados de vagabundos, fora a lei que ele inventou onde o abestado que começa a trablhar com 15 anos de idade pra sustentar a família tem que trabalhar até os 65 anos de idade, a mesma idade do riquinho que começou a trabalhar com 25 anos de idade depois de concluir o doutorado e ganhar um cargo em alguma autarquia onde o pai tem uns amigos... A diferença é que um vai chegar (se chegar) aos 65 anos com uma espectativa de vida de mais uns 3 anos e o outro, que mamou nas tetas do governo a vida toda vai viver até uns 80 e mamando...

Pois é... Se meu pai fosse prefeito me nomeava pra diretor da Prodater e eu ia botar os funcionários da minha empresa pra trabalhar terceirizado lá e nunca que ia fazer concurso público pra dar emprego pra pobre... E ainda fazia questão de demitir uns dois que estão por lá só pra parecer austero.

E ele ia continuar do mesmo jeito: aposentado e fingindo que trabalha... Só tinha que fingir um pouco mais quando chegasse perto da eleição. E, claro, botava meu tio como secretário de alguma coisa e mais uma ruma de parente...

Ê Brasilzão que só não tem vulcão.... Ainda!

Por que votei no PT

Votei no PT porque não queria ver o PFL e o PMDB fora do poder.

Burro! Burro! Burro!

Mas lanço uma questão: Se um dos outros dois partidos estivessem no poder, algum desses abestados do PT estariam no governo deles???

Parece até aqueles novos ricos que, para se enturmarem, compram os amigos da alta, mas sem grana...

Sinceramente não entendo esse partido!

E pra piorar o candidato a perder a eleição pra prefeito se aliou ao filho do homem que fechou o Banco do Estado, afundou o Piauí em dívidas e massacrou o servidor público (e consequentemente o comércio local) com 5 meses de atraso e um salário ridículo.

Meu voto ele perdeu automaticamente. Nem pro meu pai eu votaria se ele fosse político (batam na madeira, por favor), só porque ele tem Silva no sobrenome.

Aí a gente fala: Pô, Nazareno! e ele: Calaaaaaados!

quarta-feira, abril 23, 2008

Moro num país tropical, abençoado por Deus

Aqui tem corrupção, tem bandalheira, tem violência, tem impunidade...

Mas não tinha furacões ou tufões ou ciclones, seja lá o que for...

Agora tem.

Não tinha terremoto. Agora tem.

Só falta um vulcão... Se não fosse pedir demais, dava pra surgir o primeiro bem no meio do palácio do congresso e no meio de uma sessão de votação de aumento salarial deles?

segunda-feira, abril 21, 2008

O país do gela latinha

Ontem no Faustão eu vi o final de um quadro por acaso.
Eu digo por acaso porque o Faustão faz tempo que está inassistível, mas esse é outro assunto...
O quadro era um concurso de invenções... Eram quatro concorrentes:
Uma cadeira de rodas que sobe escadas
Um consultório dentário móvel
Um colete salva-vidas para motociclistas
Um aparelho pra gelar latas de refrigerantes (sim, porque cerveja a 2 graus e depois de 3 minutos que você pediu, nem em Luís Correia é aceitável).

Em um país onde não se respeita o direito de ir e vir dos cadeirantes e as leis só servem como mais um entrave burocrático para as empresas uma cadeira de rodas que sobe escadas é muito útil. Alguém duvidaria?

No país dos banguelas, desdentados e onde a assistência dentária falta para a maioria o governo já deveria estar produzindo o consultório ambulante em larga escala

Nesse país onde boa parte dos acidentes fatais de trânsito envolvem motos e onde a venda de motos só cresce, um colete que além de evitar danos maiores ainda é útil pra evitar a insegurança e o bafo do carona no cangote, seria uma invenção louvável

Por tudo isso nada mais justo que o gela latinha seja a invenção vencedora, afinal nada disso é pior que beber uma coca-cola quente!

Dá vontade de vomitar!

Esqueçam o Romário

Romário resolveu parar de jogar...

Agora? Pra mim ele já tinha parado faz uns 3 anos, no mínimo!
Pra variar a mídia endeusa o tal baixinho.
Que fez muito mas continua sendo um canalha e um mau exemplo em todos os sentidos. Atualmente até no futebol sobre como saber a hora de parar...

O cara tem uma estátua no Vasco (não duvide se não foi ele mesmo que mandou fazer)
O cara comprou a camisa 11 do vasco pra que ninguém use mais (cúmulo da sobreba)

Ele se acha O cara... mas alguém já disse que comeu o fiofó do cara.

Vagão vira motel

Um "jornalista" piauiense do 180 graus escreveu:
"O vagão de trem que fica nas margens do rio Poty, perto da imagem da Iemanjá, virou motel durante a madrugada. Com a enchente, sem poder descerem pro matagal das margens do rio, casais que não podem pagar por um quarto de motel utilizam o local para fazerem maledicências. Pelo menos o vagão está servindo para alguma coisa, ou seja, não está tão abandonado assim."

Rapaz... tem tanto equívoco que é difícil, mas vamos lá:

perto da imagem da Iemanjá
Vixe, bixim. O vagão foi levado também? É só esse o comentário mesmo. Ok, até olhei a data pra ver se não era post antigo, mas não era....

virou motel durante a madrugada
Onde nessa cidade cheia de pobre não vira motel de madrugada? Pelo menos o gataral não estão pegando pingo de chuva no lombo nem correndo o risco de cair de uma escada no Tancredo Neves (já morei lá e sei do que estou falando!).

utilizam o local para fazerem maledicências
Ah bom! Quer dizer que os casais vão pra lá é falar mal dos outros?
Ô povo invejoso e sem ter o que fazer. Em vez de aproveitar pra dar umazinha esses abestados vão é falar da vida alheia. Deviam fazer era saliência, furunfar, foder, trepar, transar, fazer sexo, fazer amor, dar umazinha, fornicar, manter o coito... enfim são tantas palavras que definem o ato sexual e o animal, digo, indivíduo, escolhe uma palavra que não tem nada a ver com a história... Tá certo que boa parte dessas palavras se tornaram sinônimo de afogar o ganso graças à criatividade de algumas pessoas, puxa, mas escolher maledicência é típica de alguém que não gosta do negócio.

sem poder descerem pro matagal das margens
Alguém me corrija se eu estiver errado: A frase correta não seria sem poder descer para o matagal? Quem escreveu isso? Esse rapaz não é professor de português?

Além disso tudo teve um abestado que comentou que lá virou foi um puteiro e não um motel, pois em motel tem que pagar pra entrar. Esse nunca foi num puteiro ou então tá mais bem informado que eu. Por favor, me indique esse puteiro onde não se paga? Hoje em dia é mais barato levar uma menina prum motel que ir prum puteiro. Num puteiro num tem conversa, gozou pagou, já num motel tem dias que quem paga é a comida.

Tiradentes, um feriado sem sentido

Hoje é dia 21 de abril, dia de Tiradentes.
Um herói ou um bode expiatório?

Não interessa. O equívoco maior na história dele não é esse!O maior equívoco é a causa pela qual ele morreu. Muitos pensam que ele morreu pela independência do Brasil, mas não foi. Ele morreu porque queriam pagar menos impostos. Aliás a mesma razão pela qual os americanos se tornaram independentes, só que lá eles não tinham esse povinho bundão que temos aqui.

Vejam só: Tiradentes morreu porque os ricos não queriam pagar 20% de imposto a Portugual. Hoje se prende mas, graças a deus, não se mata nem se esquarteja quem não quer pagar mais de 30% do seu dinheiro suado!

Então o que comemoramos?

O que mais me revolta é a hipocrisia. Pergunte a qualquer político de qualquer pertido o que ele acha dos impostos brasileiros (eu ia escrever corrente ideológica, mas só existe uma corrente ideológica na política brasileira, é a do eu quero me dar bem e o resto que se exploda!).

Todos vão dizer a mesma coisa: Os impostos são altos, precisamos fazer uma reforma tributária!

Então porque não fazem? Simples: porque na verdade não querem!

O brasileiro paga altos impostos e esses impostos não voltam em forma de serviços. Na verdade boa parte vão para o bolso de vagabundos, sanguessugas e aproveitadores de toda espécie que se engancham nas tetas do poder.

E, coincidência ou não, é muita crueldade o dia de tiradentes ser comemorado no mesmo mês que nos ferramos no imposto de renda...

O lado obscuro da força

Antes que me acusem de preconceito ou alguma coisa do tipo não tenho nada contra negros, afinal meu pai, hoje em dia, é negro. Digo hoje em dia porque antigamente se você chamasse alguma pessoa que não fosse totalmente preto, daqueles raros, mesmo aqui no Piauí o cabra se ofendia na hora e respondia na bucha: "Negro não! Eu sou é moreno, você me respeite!"

Hoje se você chamar uns cabras quase brancos de morenos eles já respondem "Que preconceito é esse ô rapá, eu sou é preto!". Ainda não sei se é consciência negra ou se estão pensando nas cotas.

A propósito de cota... Minha irmã é morena, digo, negra e eu sou branquelo daqueles que viram camarão no sol, eu sempre tive problema com a minha cor, sempre quis ser moreno, digo, preto, como ela porque aqui no Piauí quem tinha apelido era eu: vela branca, macaxeira descascada, assombração (esse eu tinha dúvida se era por ser feio demais ou branco, vai ver eram os dois).

Mas falando das cotas... O que aconteceria se eu e ela (que tivemos as mesmas oportunidades e dificuldades) tivéssemos disputado a mesma vaga em algumas faculdades públicas desse país?

Mesmo que eu fizesse mais pontos (e, me desculpe, mamninha, eu iria fazer, com certeza) ela teria muito mais chances de passar.

A pergunta é: onde se fez justiça nesse caso?
A resposta é: estamos copiando um modelo americano de paridade em um país em que a desigualdade não é de pele, mas social!
Um país que nunca teve assentos separados nos ônibus
Um país onde nunca teve bebedouros separados
Um país onde nunca teve bairros separados só para negros.

Agora querem nos separar nas faculdades.
Deixa eu lembrar de um detalhe importantíssimo que poucos se lembram: Nos EUA não existe vestibular, a maioria dos alunos é escolhida pelo currículo.
As faculdades que são obrigadas a cumprir cotas são particulares, afinal, lá, como aqui ninguém gosta de escola pública, não vai demorar muito, pelo jeito que as coisas vão e a aqui essa preferência vai chegar às universidades.

Eu gostaria, sim, que todos os negros, pobres e favelados tivessem uma chance, mas não de entrar na faculdade e sim de fazer parte da sociedade.

Procure um vendedor negro no shopping, um garçom negro ou qualquer emprego que estampe no seu anúncio "Boa aparência".

Ou seja, há preconceito nesse país. Isso é um fato! Mas não vejo onde está o preconceito em uma prova de vestibular normal. Preconceito esse que há sim quando mudamos as regras por um item que não tem influência nenhuma no resultado: a cor da pele.

A propósito: o título faz referência à frase de star wars que antes dessa cruzada do politicamente correto era o lado negro da força (algo como magia negra) virou o lado obscuro da força. Podia ser pior, podia ser o lado afro-descendente da força!

19 de abril e outras datas

Hoje comemoramos um feriado importante. Na verdade é uma data cercada por duas datas importantes que mereciam ser feridao também: 19 de abril e 22 de abril

19 de abril
Dia dos verdadeiros massacrados brasileiros (e não os negros, como eles gostam de pregar), os índios.
A cultura indígena foi quase dizimada, a dos negros não só sobreviveu como é nossa principal identidade.
As aldeias foram destruídas e muitas simplesmente desapareceram com a presença do homem, os negros fundaram quilombos, aldeias, cidades inteiras.
A opção religiosa dos índios eram a cruz ou a ponta da espada. A dos negros foi o sincretismo religioso...
E tem mais, dizem que os negros foram trazidos à força pra cá, por isso devemos pedir perdão à mãe áfrica. Ora bolas e os degredados brancos vieram pra cá porque quiseram?
Nem a família real veio porque quis.

Mas só há cotas para negros... Dá pra entender?

22 de abril
Dia do descobrimento do Brasil!
Não entendo quem define se uma data é feriado ou não...
Afinal porque dia dos namorados não é feriado?
Tem gente que diz que no Brasil tem feriado. eu acho que tem é pouco.
Acho até que se um feriado caísse num domingo ele deveria ser antecipado para a sexta.
Ok. tem gente que trabalha no sábado e preferia que ele fosse adiado na segunda...
Mas, enfim. Uma merda de um dentista que foi enforcado vale mais que a data que nossa pátria, mãe gentil, foi descoberta? E ainda com a presença dos índios?

Eu quero um domingo Domingo

Eu quero um domingo Domingo
Um domingo pra ir ao cinema
Passear, me divertir e lembrar
Não fazer tarefas atrasadas ou estudar

Um domingo pra ir ao parque
andar de bicicleta sem um destino
Passear e me esquecer
Que há, sempre, uma segunda amanhã

Eu quero um domingo Domingo
Pra passear com meus filhos
Banhar meu cachorro e saber
Que a vida é muito curta e os domingos também

Não quero lembrar que há
Uma tarefa pra terminar
Um trabalho inacabado pra fazer
Uma prova pra corrigir

Porque não quero ter obrigações
Obrigações são para segundas
E afinal, sempre há uma maldita segunda
Após cada domingo

Mas no dia em que não houver
Essa segunda após esse domingo
Não quero não viver ela
Sem ter vivido plenamente meu Domingo

Enquanto essa segunda não vem
Quero aproveitar meus domingos
Como se a próxima segunda
Fosse realmente "aquela" segunda

Mas não quero pensar nisso
Afinal hoje é domingo
E amanhã é segunda e
Faltam seis dias pro próximo

quinta-feira, abril 17, 2008

A parábola da vaquinha (original)


Como muita gente não conhecia a história aí está a parábola da vaquinha

Era uma vez, um sábio chinês e seu discípulo. Em suas andanças, avistaram um casebre de extrema pobreza onde vivia um homem, uma mulher, 3 filhos pequenos e uma vaquinha magra e cansada.

Com fome e sede o sábio e o discípulo pediram abrigo e foram recebidos. O sábio perguntou como conseguiam sobreviver na pobreza e longe de tudo.

- O senhor vê aquela vaca ? - disse o homem. Dela tiramos todo o sustento. Ela nos dá leite que bebemos e transformamos em queijo e coalhada. Quando sobra, vamos à cidade e trocamos por outros alimentos. É assim que vivemos.

O sábio agradeceu e partiu com o discípulo. Nem bem fizeram a primeira curva, disse ao discípulo :
- Volte lá, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali em frente e atire-a lá em baixo.
o discípulo não acreditou.

- Não posso fazer isso, mestre ! Como pode ser tão ingrato ? A vaquinha é tudo o que eles têm. Se a vaca morrer, eles morrem !

O sábio, como convém aos sábios chineses, apenas respirou fundo e repetiu a ordem :
- Vá lá e empurre a vaquinha.

Indignado porém resignado, o discípulo assim fez. A vaca, previsivelmente, estatelou-se lá embaixo.

Alguns anos se passaram e o discípulo sempre com remorso. Num certo dia, moído pela culpa, abandonou o sábio e decidiu voltar àquele lugar. Queria ajudar a família, pedir desculpas.
ao fazer a curva da estrada, não acreditou no que seus olhos viram. No lugar do casebre desmazelado havia um sítio maravilhoso, com árvores, piscina, carro importando, antena parabólica. Perto da churrasqueira, adolescentes, lindos, robustos comemorando com os pais a conquista do primeiro milhão. O coração do discípulo gelou. Decerto, vencidos pela fome, foram obrigados a vender o terreno e ir embora.

Devem estar mendigando na rua, pensou o discípulo.

Aproximou-se do caseiro e perguntou se ele sabia o paradeiro da família que havia morado lá.

- Claro que sei. Você está olhando para ela.

Incrédulo, o discípulo afastou o portão, deu alguns passos e reconheceu o mesmo homem de antes, só que mais forte, altivo, a mulher mais feliz e as crianças, jovens saudáveis. Espantado, dirigiu-se ao homem e disse :

- Mas o que aconteceu ? Estive aqui com meu mestre alguns anos atrás e era um lugar miserável, não havia nada. O que o senhor fez para melhorar de vida em tão pouco tempo ?
O homem olhou para o discípulo, sorriu e respondeu :

- Nós tínhamos uma vaquinha, de onde tirávamos o nosso sustento. Era tudo o que possuíamos, mas um dia ela caiu no precipício e morreu. Para sobreviver, tivemos que fazer outras coisas, desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos. E foi assim, buscando novas soluções, que hoje estamos muito melhor que antes.

- Moral da história : às vezes é preciso perder para ganhar mais adiante. É com a adversidade que exercitamos nossa criatividade e criamos soluções para os problemas da vida. Muitas vezes é preciso sair da acomodação, criar novas idéias e procurar fazer nosso próprio destino, como diz a música: "Quem sabe faz a hora, não espera acontecer"
Descubra qual é sua vaquinha e jogue ela do precípicio.

quarta-feira, abril 16, 2008

A vaquinha revisitada

Há algum tempo eu li uma história sobre uma vaquinha e uso muito ela pra lembrar que as pessoas (inclusive eu) se acostumam a querer pouco da vida por comodidade, preguiça ou medo.
Então resolvi recontar a história da vaquinha com um tema mais atual e mais direto.

Era uma vez um administrador e seu ajudante que andavam por uma repartição pública.
Chegando lá ele viu um ambiente estressado, repleto de pessoas apressadas (e outras nem tanto), bem diferente da visão normal que se tem de uma repartição.

Era o setor de informática da repartição.
Lá ele descobriu que os salários eram baixos até em relação a outros setores mas eram engordados por horas extras tiradas pelos funcionários comuns quase que diariamente, quase dobrando a carga de trabalho diária para 12 horas em vez das 6 horas normais, além de trabalhos em fins de semanas onde se chegava a trabalhar até o fim de semana inteiro em troca de horas extras 100% (da qual 30% era do próprio governo).

Alguns ainda tinham direito a gerências, sobreavisos e outras formas de aumentar artificialmente seus salários.

Eles não viviam felizes pois muitos ainda trabalhavam em outros lugares pra poder ter um poder de compra razoável, mas era a única forma que tinham de ter um salário razoavelmente dígno.

Vendo isso o administrador pediu o telefone ao seu ajudante e ligou para o governador e pediu eu ele, para o bem da repartição, cortasse todas as horas extras e aumentos artificiais de salários.

-Mas, senhor, - disse o ajudante - isso vai prejudicar os trabalhadores!
-Não se preocupe, sei o que estou fazendo!

Foram embora, mas o ajudante ficou preocupado.

Um ano se passou e não aguentando mais de tanta preocupação, o ajudante foi ao departamento e não encontrou ninguém que trabalhava lá. Só a velha rotina das repartições públicas.

Perguntou a uma das pessoas que estavam trabalhando:
-Quando vim aqui há um ano havia uma equipe trabalhando feito maluco, cadê eles!

Sem olhar pra ele o funcionário público típico respondeu com desdém.
-O projeto deles se desfez e eles voltaram para o seu departamento de origem.

-Mas porque o projeto se desfez?
-Eles ganhavam horas extras e trabalhavam muito, aí cortaram as horas extras e eles não puderam mais trabalhar tanto, com isso tinham mais tempo para os filhos, esposas e namoradas, fora os finais de semana que passaram a ser livres, sem constantes idas ao trabalho.

-Mas e o dinheiro que eles passaram a ganhar menos?
-Eles passaram uns meses sem ele mas, depois de algum tempo o governo, vendo a necessidade e reconhecendo que pagava pouco deu um aumento significativo quando muitos ameaçavam sair da equipe. mesmo assim muitos sairam porque passaram em concursos que pagavam melhor. Só que, como o salário ficou melhor o governo fez mais um concurso e conseguiu renovar boa parte da equipe com ótimos profissionais pois as vagas com salários muito bons passaram a ser mais atrativas.

Qualquer coincidência é mera semelhança

terça-feira, abril 15, 2008

Moisés Alan



Estava Alan Moisés conduzindo seu rebanho de DARs quando viu um arbusto de café (java=café, entendeu?) e uma voz retumbante falou.
-Tira teu chinelo ó Alan Moisés que o solo onde pisas é sagrado!
- És tu meu Deus e senhor. quem fala comigo?
- Não, abestado, sou eu AL. Aquele que não se ousa falar o nome convocou você pra ir às profundezas do inferno terminar o projeto interminável.
- Mas senhor, todos que vão de lá não retornam!
- Não te procupes, tua missão será trazer teus irmãos que sofrem na escrvidão das horas extras de lá.
- Mas eu senhor? Sou apenas um pobre ex-funcionário do Pague Pague (nome fictício que eu não sou besta)!
- Por isso, mesmo. Já tivestes contato com o mal!
E foi Alan Moisés rumo às terras altas do SIÁTICO com a nefasta missão de libertar seus irmãos que sofrem nas mãos do maléfico Jaja, o Terrível!
E eis que em pouco tempo, apenas com uma parada do banco de produção, Alan Moisés já garantiu a volta dos irmãos. Vamos ver, afinal o outro faraó mudou de idéia várias vezes...

... continua ...

segunda-feira, abril 14, 2008

Eu avisei...


Bom. ela voltou pro seu habitat...

quinta-feira, abril 03, 2008

Iemanjá capou o gato


O devoto foi deixar uma oferenda pra Iemanjá mas a (santa, entidade?) já tinha se pirulitado, afinal ela pode até ser entidade, mas num é besta!
O pobre do motorista Gregório já deve estar há uns dois metros de profundidade...
Dá-lhe Pedrão!