domingo, julho 04, 2010

Defunto sem velório

Sabe aquele parente que estava desenganado pelos médicos e do qual se esperava que apenas um milagre o curasse?
Assim era a seleção de Dunga. Pior ainda, nem era lá um parente tão querido assim e muitos deram graças adeus quando finalmente sucumbiu à doença.
Não era uma seleção de futebol do Brasil se nos atermos ao significado do termo "seleção".
Selecionar implica em escolher os melhores, no caso escolher os melhores de cada posição e, obviamente os melhores substitutos para estes.

Lembramos sim que em todas as seleções houveram críticas e "esquecimentos", mas nunca, em toda a história desse país (como diria o molusco) uma seleção foi tão a cara do treinador e tão pouco a cara do futebol brasileiro.

Nem vale a pena citar Neymar, Ganso e Ronaldinho onde até do Roberto Carlos deu saudades.

Era um resultado tão óbvio, tão esperado, tão fartamente previsto que nem precisava de vidente pra saber que ia acabar nisso.

Levaram o Kaká machucado. Pior colocaram ele pra jogar machucado. Era nítido que ele não tinha força pra chutar a bola. Se não tivesse o Neymar, se não tivesse o Ganso, enfim...

O pior é saber que se não fosse o Luis Fabiano era um tal de Afonso. De onde o Dunga tirou esse tal de Afonso? Quem é esse tal de Afonso? E o Grafitte? Melhor ter levado o Adriano!

Mas o que dói mesmo de verdade é perder pra uma porcaria como a Holanda. Que timezinho ruim... Vai pegar uma goleada do Uruguai.

Uruguai, ultima seleção a se classificar. Se for campeão (depois da mão do Suarez não duvido de mais nada) podemos dizer que, finalmente, os ultimos serão, realmente os primeiros